sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Oração de Maria Paola

Fonte: http://www.ministerioam.com.br/


Digo Sim à Vida

Digo sim à vida,
Digo sim à vida que tu me destes.
Digo sim à vida dia após dia, instante após instante.
Digo sim à vida nova que tu derramas hoje em mim.
Digo sim à tua vontade para mim, com um sorriso cheio de gratidão.
Ninguém me tira a vida, sou eu quem a ofereço para que o teu plano se realize em mim, como Você quiser, quando Você quiser, para o que quiser.
“Eis-me aqui, faça-se em mim segundo a tua vontade.”
Digo sim à felicidade que Você quer para mim, com todo o meu ser.
Digo sim ao amor,
Digo sim à dor,
Digo sim à felicidade que você quer para mim,
Digo sim de pé, junto com Maria diante da cruz, a Ela entrego tudo o que me pertence.
Digo sim à abundância do verão que traz os frutos numa colheita farta,
Digo sim à paciência do inverno que esconde a semente enterrada na terra, na espera.
Digo sim, mesmo que a videira não dê fruto, mesmo se os campos não derem de comer.
Porque você, Senhor, é a minha força e torna meus pés semelhantes aos das gazelas e faz-me caminhar nas alturas. (Hab 3, 19)
Digo sim à primavera que me enche o coração de uma nova vontade de amar
Digo sim à tua voz:
“Levante-te minha amada formosa minha, vem a mim.”
Vê o inverno já passou, olha a chuva, já se foi! As flores florescem na terra. (Ct 2, 10)
Digo sim a esta vida, em qualquer lugar que Você quer que eu viva, porque a minha terra é o Teu coração!

Maria Paola do Cordeiro Imolado

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

As cinco pedrinhas....


Estas "cinco pedrinhas" nos deu Maria para nos ajudar e a vencer definitivamente o demônio.

Quando Jesus disse que há mais alegria no céu por um só pecador que se converte que por 99 justos que não necessitam de conversão, está nos convidando a mudar de vida e a viver na fidelidade da sua misericórdia. A Virgem Maria durante toda a aparição nos recorda a mensagem do evangelho: "convertam-se!"

Um dia, em Medjiugorie, a virgem nos pediu de viver a seguinte mensagem: "Filhos queridos, vos convido a conversão individual. Este tempo é para vocês, porque o meu Filho dileto sem a vossa cooperação não pode realizar o que deseja. Filhos queridos orem a fim de que possam crescer espiritualmente e ficarem mais próximo de Deus. Entrego para vocês as 5 pedrinhas, que representam as armas contra o vosso gigante Golias com as quais poderão vencer qualquer batalha".

A primeira pedra é a Eucaristia. A Eucaristia é o mesmo Jesus de Nazareth vivo, verdadeiro e ressuscitado. Não é uma presença simbólica de Jesus mas a sua presença real. Nós não o vemos, porem acreditamos que Ele é verdadeiramente presente na força da sua palavra. Jesus mesmo, em verdade, nos diz: "tomai e comei, isto é o meu corpo" e depois pegando um cálice de vinho, nos fala: "Tomai e Bebei isto é o Meu Sangue. Sangue da nova e eterna aliança que será derramado para cada um de vós". A Igreja sendo consciente que se trata de um grande mistério obriga o celebrante, depois da consagração, a proclamar: "isto é o mistério da nossa fé".

Com o poder da Eucaristia podemos nos defender dos ataques do inimigo com muita facilidade. A Eucaristia é o sacramento da nossa salvação. Jesus nos convida: "fazei isto em minha memória" e é pela força destas palavras que podemos celebrar a Eucaristia. Também santo Agostinho conhecia a potência desta "primeira pedra", tanto é verdade que ele afirmava: "Deus é tão grande que podia criar mil mundos mais bonitos que este atual, mas embora a sua Onipotência, não podia fazer nada de mais perfeito e grande do que a Eucaristia". A Eucaristia, irmãos, é o mesmo Jesus de Nazareth!

Que dor sinto no coração quando, durante a celebração da missa, muitos católicos batizados e crismados não recebem a Santa Eucaristia porque não vivem segundo os mandamentos de Deus. Muitas vezes deixam passar anos sem receber o Corpo de Cristo. Este é um sinal evidente da falha na evangelização. Eles vivem na ignorância. Outros não compreendendo a importância do Sacramento do Matrimônio, vivem como pagãos. Pedimos a Jesus que nos ilumine e nos ajude a viver segundo o seu Evangelho.

Ele nos disse: "Se deseja entrar no reino dos céus observa os meus mandamentos".

Todos nos desejamos entrar no céu, não é verdade? Agora, o que devemos fazer para entrar? É simples. Jesus te dá a resposta: "observa os meus mandamentos." Os mandamentos de Deus são dez, mas alguns estão dispostos a observar somente cinco ou seis, sendo que os restantes não são do seu agrado. Quem observa cinco ou seis mandamentos não poderá entrar no reino dos céus. No livro do apocalipse, em verdade, encontramos escrito que os adúlteros não entrarão no reino dos céus, mas parece que alguém nunca tenha lido isto. Deseja entrar no paraíso, porém não renuncia a viver no adultério. Prefere não comprometer-se com Jesus, vivendo uma vida santa através de um matrimônio cristão e abençoado por Deus. A Virgem, durante uma aparição em Fátima, disse: "se aqueles homens soubessem como é a eternidade mudariam de vida". O mundo está se destruindo porque são poucos aqueles que refletem. Querem viver como eles, de forma mais cômoda, esperando pois de poder entrar no mesmo reino dos céus. Estes porem esquecem que Jesus nos recomenda a observar os seus mandamentos para poder entrar no paraíso.

A Santíssima Eucaristia é o Sacramento do Amor de Jesus através do qual Ele se doa a nós como Pão Vivo descido do céu. Na noite da Páscoa, Jesus nos doou o seu corpo para fortificar-nos. Não é por acaso que a Virgem Santíssima nos indica a Eucaristia como "primeira pedra", para defender-nos do nosso gigante Golias, que é satanás.

Como "Segunda pedra", a Virgem nos sugere a Confissão que é o Sacramento da reconciliação. O Sacramento da reconciliação não é um castigo mas o presente de páscoa de Jesus ressuscitado. Depois da ressurreição, Jesus, apareceu aos seus apóstolos, soprou sobre eles e disse: "recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhe-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos". Quando é que um sacerdote não pode perdoar um pecado? Quando a pessoa não é sinceramente arrependida. Jesus nos evangelhos nos diz: "existe um só pecado que não será perdoado, nem neste mundo nem no outro mundo que é o pecado contra o Espírito Santo". Qual é o pecado contra o espírito Santo? O pecado contra o Espírito Santo é a falta de arrependimento, porque no dia do nosso batismo Jesus fez de nós verdadeiramente filhos de Deus, templo vivo do Espírito Santo e herdeiros do céus. Desde o dia do nosso batismo o Espírito Santo fez morada em nós como em um templo. Quando cometemos um pecado, ele nos impulsiona ao arrependimento, nos ajuda, nos faz sentir um senso de culpa e um desejo de pedir perdão. Se a pessoa não deseja pedir perdão, não poderá ser perdoada, nem neste mundo nem no outro. Porém não é suficiente confessar o próprio pecado ao sacerdote. É necessário estar sinceramente arrependido para receber a absolvição. Por isso Jesus fala: "Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhe-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos".

Um dia um homem foi se confessar: "Padre, eu roubei nove garrafas de cerveja do meu vizinho". O sacerdote sendo um pouco surdo pediu ao homem para repetir. Agora este homem aproveitando do momento, corrigiu sua confissão: " padre, eu disse nove, mas sendo que estamos aqui coloque 12 porque ainda sobraram 3 que penso de ir roubar esta noite". Este homem era sinceramente arrependido? Poderia ser perdoado? Certamente não. Para receber o perdão deveria estar arrependido. Existem católicos que tem medo deste sacramento. Deveríamos aproximar-nos com alegria, sem nenhum temor, porque através deste sacramento Jesus nos purifica e nos faz criaturas novas.

Um dia encontrei um homem que tinha muito medo deste sacramento. Eu chegava da cidade de Samaná. Estava sem batina, apenas com uma camisa normal. Estava atrasado e por isto passei o limite da velocidade consentida. De repente percebi a presença de um guarda que logo percebeu o meu erro e me parou: - "Por amor de Deus, percebeu que estava correndo, agora me pague a multa". Aproximou-se de mim e deu uma volta em torno do automóvel com um jeito muito severo. Eu lhe disse: - "Boa tarde, deseja confessar-se?". Ele me olhou surpreso e me perguntou: - "Você é um sacerdote ?" Respondi: - "Sim. Sou o pároco de Sanchez". Ele me respondeu: - "não padre, tenho medo..." Estranho, mas quando lhe ofereci de confessar-se esqueceu da multa. Espantoso!

Este sacramento não é um castigo, mas uma benção que nos restitui a paz. Outra vez as pessoas confessam, mas tem o mal costume de dar voltas ao redor dos próprios pecados, com o desejo de diminuí-los e evitar que o sacerdote tome consciência daquilo que fizera. Recordo que uma vez, uma mulher veio para se confessar. Perguntei-lhe: - "Filhinha que quer que Jesus te perdoe?". Respondeu-me: - "Padre, eu disse uma pequena mentira, porém era uma coisa insignificante". Eu continuei: - "Deve me dizer outras coisas?" Ela repondeu: - "Sim, fiquei brava, porém não exageradamente". Fez alguns minutos de silêncio e depois continuou: - "Ah, esqueci, com o meu namorado fizemos um menino, porém é pequeno, pequeno...".

Diga-me irmãos, fazer um menino pequeno é menos pecado do que fazer um grande? Ela desejava diminuir o seu pecado de forma que parecesse lícito. Não temos motivo para diminuir o nossos pecados, mas devemos fazer deles um só pacote para entregá-lo a Jesus a fim de que os queime na fornalha ardente do seu coração. Não devemos esconder nada. Devemos tomar consciência que este sacramento é o Sacramento da Misericórdia de Jesus para restituir a paz a todos que a perderam por causa do pecado.

Alguns, infelizmente de mentalidade protestante dizem: "eu me confesso diretamente com Deus". Claro, estou de acordo. Também eu quando me confesso, digo-me, confesso a Deus o Todo Poderoso e a ti padre..., porém Deus me ama tanto que delegou o seu ministro a fim de que nos diga, com amor, fazendo a vez de Cristo: "eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". O sacerdote não diz: "te absolvo em meu nome" mas "em nome de Deus". Em meu nome, eu, sacerdote, não posso perdoar os pecados, porém o posso fazer em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Quanta paz sentimos ouvindo dizer que Deus nos perdoa. O sacerdote, no momento, é um Dom para todos. Se confessam o Papa, os bispos, os sacerdotes, as irmãs e todos os cristãos que receberam uma válida evangelização. Este sacramento é uma grande benção para um maior crescimento espiritual, para viver uma vida de maior pureza e de amor e para poder caminhar como filhos da luz. Por isto, a Virgem Maria nos propõe como "segunda pedra", para defender-nos contra o gigante Golias, que se chama satanás o qual deseja a nossa perdição.

A "terceira pedra", proposta pela Virgem, é a Palavra de Deus, a sagrada Bíblia . A Palavra de Deus é uma palavra de luz que te faz sair das trevas do pecado. É a palavra da verdade que nos liberta da mentira da qual satanás quer que nós vivamos. É palavra de vida. A palavra de Deus é o mesmo Jesus, que é o Verbo eterno do Pai e que nos orienta. São Paulo diz: "a fé vem da palavra de Deus e da pregação dela". Lendo a Bíblia, alimentamos a nossa vida espiritual com a Palavra de Deus.

A "quarta pedra" é o recitar do Santo Rosário que é uma oração maravilhosa. Através da meditação dos 15 mistérios temos a oportunidade de percorrer toda a vida de Jesus e de contemplar o seu nascimento, a sua morte e a sua ressurreição. Meditando os mistérios gozosos revivemos a alegria do seu nascimento; os mistérios dolorosos, a estrada de quanto sofreu para a nossa salvação e os mistérios gloriosos, o seu triunfo sobre a morte e pecado, graças a qual foi aberta a porta do céu.

A "quinta pedra" é o jejum.
O jejum é um sacrifício, uma penitência que ajuda a crescer na humildade e a fortificar a nossa vontade para resistir as ciladas do demônio. O jejum é muito importante. A Virgem pede, aos cristãos que podem fazer, de jejuarem a pão e água nas Sextas-feiras. O jejum pode ser feito em diversos modos. Isso implica uma privação. Podemos jejuar com os olhos, evitando de querer uma coisa que não podemos ter; com a boca, evitando de dizer palavras que ofendam os nossos irmãos. Enfim, se pode jejuar comendo menos que se deseja. O jejum nos purifica e nos fortifica.

Estas "cinco pedrinhas" nos deu Maria para nos ajudar a sermos mais fortes na nossa vida espiritual e a vencer definitivamente o demônio. Deste mesmo modo é que Davi venceu Golias, graças as 5 pedrinhas. Assim Ela nos ensina a vencer satanás, o Golias da nossa vida espiritual.


http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=1248

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A ESPERAAA ♥

Por que ainda estou só? Por que não encontrei a pessoa certa? Será que esta é realmente minha vocação?
Estes são alguns dos questionamentos de muitos que esperam pela pessoa tão sonhada. “Esperar em Deus não é conflito e sim bálsamo” dizia a minha orientadora espiritual.
O tempo de Deus não é como o nosso. Saber esperar é a certeza de encontrar a pessoa certa, na hora certa. Dar um passo sem discernimento é a certeza de que entrarei num relacionamento que não produzirá frutos e que irá causar magoas, decepções, traumas, etc. Isto me afastará de Deus, porque estarei seguindo outros planos, outros caminhos.
Um bom orientador espiritual nos ajuda a compreender este tempo de espera e a pessoa certa. Mas, durante esta espera, devemos concentrar nosso coração em Deus e naquilo que Ele nos pede: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos será dadas em acréscimo” (Mt, 6,33), diz as escrituras.

Quando encontramos a pessoa certa, sentimos uma alegria diferente, plena. Descobrimos a verdadeira alegria em recebermos a pessoa amada como um presente de Deus. As dificuldades e os obstáculos não são diferentes dos outros casais, mas o desejo de enfrentá-los é maior. Ter a benção de Deus é a graça de sermos conduzidos plenamente pelo Pai.
Não se desespere! Não desista de esperar! Toda árvore para dar bons frutos precisar ser selecionada, precisa ser plantada no solo correto e no tempo certo. Precisa ser tratada e os frutos colhidos na hora adequada. Por isso, confie em Deus e dê seu coração a Ele. Se lance! Abandone-se completamente, sem restrições! Dê seu coração para o serviço da igreja e no tempo correto colherás o fruto.
Nenhum daqueles que confiaram em Deus foram confundidos!


Paz e Misericórdia!
Juliano de M. Alves
Com. Aliança de Misericórdia


Fonte: http://www.misericordia.com.br/religioso/index.php?option=com_content&view=article&id=57:a-espera&catid=8:formacoes&Itemid=42

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Derrubar as muralhas pelo louvor



Hoje é um dia de louvor e de ação de graças, um dia de libertação. Hoje o Senhor nos chama para proclamar a Sua Palavra e pedir a Jesus uma graça, porque o que pedimos em nome de Jesus Ele nos concede.

Deus nos chama continuamente a entregar o nosso nada, a nossa pequenez. Se nesta manhã, cada um de nós, deixar viver Jesus em si, vai ser uma revolução no Brasil, mas só se cada um de nós deixar Jesus viver em nós.

Quando a luz chega, não há espaço para as trevas, pois o demônio se aloja em lugares vazios e chama outros sete para se alojar com ele. Quando abrimos o coração para o Senhor, para a alegria, para o louvor, nós experimentamos a libertação.

Nós temos dois caminhos: sermos exterminados pelo inimigo ou brilharmos como astros no mundo. Qual você escolhe? Devemos brilhar, sermos luz de Deus. Como é bom termos irmãos de comunidade para juntos buscarmos a Deus cada vez mais alto, porque Deus é grande, Ele nos ama mesmo quando estamos nas trevas.
Filhos, nós vivemos tempos difíceis, um tempo em que tudo é vivido como pecado, e Deus coloca em nosso tempo dois caminhos e nos pede que escolhemos a vida. Estamos vivendo em tempos que, o que falarmos pode nos levar apara a cadeia. Estamos vivendo dias maus, dias em que os cristãos estão sendo perseguidos como no inicio do cristianismo.

Os meios de comunicação só nos levam lixo, pornografia, tristeza, violência. Estamos no tempo do “ja que..”, ou seja, já que todo mundo adultera, eu também vou viver no adultério, já que todo mundo vive na homossexualidade eu também vou viver, já que todo mundo usa drogas eu também vou usar. 
Mesmo quando tudo parece calar a boca dos profetas, nós levantamos as mãos e glorificamos o nome daquele que está acima de todo nome e proclamamos a sua vitória. Deus seja louvado, o inimigo derrotado e o Espirito Santo derramado. Nestes dias de acampamento, nós queremos lançar esta saudação. 

Em todas as circunstancia devemos louvar a Deus. Mesmo na morte, Deus seja louvado. Mesmo na hora do sofrimento nós estamos com um Deus que é vivo, um Deus que venceu a morte, Ele está vivo.

Padre João Henrique

Fonte: http://misericordia.com.br

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Porta-voz vaticano: catástrofe no Golfo do México, lição de humildade


A catástrofe ecológica da "maré negra" provocada pelo vazamento de petróleo no Golfo do México deve servir como lição de humildade para todos os empreendimentos humanos, não apenas para a indústria de energia, explica o porta-voz vaticano.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé fez um balanço destes quase dois meses de vazamento de petróleo após a explosão ocorrida na plataforma Deepwater Horizon, operada pela companhia petrolífera BP (British Petroleum).

"As dimensões deste desastre são dificilmente calculáveis, mas são certamente enormes e continuam a aumentar", reconhece o porta-voz no último editorial do Octava Dies, semanário do Centro Televisivo Vaticano.

"Vêm à mente outros gravíssimos desastres ambientais ligados às atividades humanas, como o da indústria química de Bhopal (à época operada pela companhia norte-americana Union Carbide, mais tarde adquirida pela Dow), na Índia, em 1984, ou ainda o acidente com a central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, ocorrido em 1986, que causaram um número de mortes e danos ainda maiores".

"O que choca neste caso não é apenas o sentimento de impotência e a demora em encontrar uma solução diante do desastre, por parte de uma das maiores e mais bem equipadas multinacionais do ramo do petróleo de todo o mundo, mas também da parte da nação mais poderosa da terra".

"Pode parecer incrível, mas é um fato. Não se trata da erupção de um vulcão, mas de um buraco relativamente pequeno feito pelo homem no fundo do mar. E no entanto, transcorridos dois meses, cientistas e engenheiros especializados não foram capazes de tapá-lo".

"Saberemos tirar uma lição de prudência e atenção no que se refere ao uso dos recursos da terra e ao equilíbrio do planeta?", indaga Pe. Lombardi.
Em decorrência desta catástrofe, "certamente muito mudará no campo da exploração petrolífera, a fim de torná-la mais segura. Mas talvez pudéssemos também tirar do ocorrido uma lição de humildade", acrescenta.

"A técnica sempre fará progressos. Mas, se em processos produtos relativamente simples esta manifesta tal impotência, como agiremos diante de processos muito complexos, como aqueles que se referem à energia encerrada no interior do núcleo da matéria ou ainda nos processos envolvidos na formação da vida?".

"Tinha razão Bento XVI ao concluir, em sua última Encíclica, que os grandes problemas que desafiam a humanidade hoje constituem um capítulo sobre a responsabilidade no uso da técnica", conclui o Pe. Lombardi.

* Artigos selecionados pelo Missionário Redentorista, padre Ronival Benedito dos Reis
Informações: Zenit

Fonte: www.a12.com

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Palavra do Mês


ALIANÇA DE MISERICÓRDIA
Palavra do mês Novembro/2010

“DOIS DELES VIAJAVAM NESSE MESMO DIA”

Esta palavra tem o poder de transformar a nossa vida numa contínua Páscoa. De fato, este “mesmo dia” de que Lucas nos fala no trecho dos discípulos de Emaús é a própria Páscoa.
A Páscoa, como estamos meditando à luz desta Palavra, não é apenas um dia na história da humanidade, mas o começo de “um dia”, do “novo tempo” que se encerrará nos fins do mundo: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação de todos os séculos!” (Mt 28, 20).
Jesus ressuscitado caminha conosco: “Ele é a nossa Páscoa!” (cf. 1Cor 5, 7). Lembro-me de uma jovem de Belo Horizonte que começou a fazer a experiência do perdão em sua família e do amor recíproco com seus pais e irmãos. A convivência familiar, que antes era um “inferno”, transformou-se num “paraíso” e a presença de Jesus uniu os corações de tal forma que ela me procurou entusiasmada e disse: “Padre, agora entendi a Páscoa! Eu não quero viver a Páscoa apenas, eu quero viver sempre em estado de Páscoa! É maravilhoso! Decidi amar sempre a todos! Quero servir, dar atenção a cada um... o amor suscita amor! Hoje sentimos, quase fisicamente, Jesus Ressuscitado no meio de nós,em família, e cada um faz o possível para permanecer no amor recíproco que revela a sua presença!”
Como permanecer, então, em “estado de Páscoa”?
 “Dois deles viajavam nesse mesmo dia...” ( Lc 24, 13)
Jesus se revela na comunhão! Toda a Palavra nos revela que a comunhão é a natureza mais profunda do homem, criado à imagem e semelhança de Deus-Trindade, comunhão de amor (cf. Gn 1, 26-27). Por isso “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2, 18). No livro do Eclesiastes se lê: “Mais valem dois do que um só... porque, se caem, um levanta o outro; quem está sozinho, se cai, não tem ninguém para levantá-lo... alguém sozinho é derrotado, dois conseguem resistir, e a corda tripla não se rompe facilmente” (Ecl 4, 9-12). E, ainda, nos provérbios: “o irmão ajudado pelo irmão é como uma fortaleza (Pr 18, 19). Eis porque Jesus enviava os discípulos “dois a dois”, à sua frente, “a toda cidade e lugar onde ele próprio devia ir” (Lc 10, 1b), porque aí Ele se faz presente: “...onde dois ou três estiverem reunidos no meu nome, ali estarei eu no meio deles” (Mt 18, 20).
“Dois ou três...”, que preciosidade este segredo!
“Quando tu queres conquistar uma cidade – dizia Chiara Lubich – procura dois ou três irmãos para ‘acordar-te’, porque, ‘se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que queiram pedir isto lhes será concedido por meu Pai’ (Mt 18, 19) e Jesus, presente na unidade dos irmãos, levará ‘fogo’ sobre a cidade e se alastrará ai um incêndio de amor! (cf. Lc 12, 49). “
Este é o pacto que suscitou e sustenta a Aliança de Misericórdia. Desde que descobrimos, com Pe. Antonello, a  força deste “acordar-se”, desta unidade “no seu nome”, decidimos não poupar nenhum esforço para manter a “concórdia que une as pessoas e contém o Filho de Deus” (Orígenes de Alexandria) e nunca darmos nenhum passo sem estarmos unidos em nome de Jesus.
Como gostaríamos que cada membro e amigo da Aliança fizesse própria esta experiência, para “levar este fogo sobre a terra”!
“Dois deles viajavam nesse mesmo dia...” (Lc 24, 13)
Procura, então, um ou dois irmãos para caminhar junto com eles e experimentar a beleza e a força desta unidade. Declara a eles o teu amor no pacto de dar a vida uns pelos outros e procura “acordar-te” com eles, buscando esta comunhão “...no mesmo sentimento, no mesmo amor, numa só alma, num só pensamento” (Filipenses 2, 2).
E, aqui, entenda bem uma coisa: a Palavra fala dois ou três, unidos no nome de Jesus (Mt 18, 20). O que isto comporta?
Biblicamente, “nome” significa senhorio, autoridade, vontade. O dono dava seu nome às coisas e pessoas de sua propriedade. Em outras palavras, “unidos no nome de Jesus” significa na vontade dele, debaixo do seu senhorio, unidos na sua lei, na sua Palavra. E qual a sua vontade senão o novo mandamento que Jesus nos deixou? “Amai-vos uns aos outros(...) Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15, 12-13).
Padres da igreja diziam que muitos estão unidos por interesses, simpatia, negócios, mas é muito difícil encontrar alguém “unido em nome de Jesus”. O que te une aos teus irmãos? O Movimento? A missão? A evangelização? Todas estas são coisas boas, mas não são ainda a unidade que Jesus pede. É preciso chegar àquele nível de unidade que permite a escolha de “dar a vida para os irmãos”! Qualquer outra motivação resistiria às decepções, aos fracassos, aos limites, provações, enfermidades, tentações, obstáculos, conflitos, contrastes, incompreensões... inevitáveis na convivência humana? Eis, então, a necessidade de renovar a escolha de Jesus Crucificado e Abandonado, a escolha de dar a vida de verdade, de amar até doer. Como dizia Madre Tereza de Calcutá, de amar até a morte!
Jesus merece esposos esposas que amem seu Abandono. Tudo que antepomos à cruz é idolatria e adultério. Até as coisas de Deus, os dons de Deus, podem tornar-se ídolos se não fizermos a escolha pela cruz! Não busquemos consolações, compreensões, gratificações. Procuremos, por vales e montes, o amado da nossa alma, que grita o seu abandono nos pobres e aflitos: reconheçamo-Lo e abracemo-Lo nos sofrimentos, fracassos, impotências, enfermidades e fraquezas e nunca, nunca, tiremos os olhos d’Ele. Então como os discípulos de Emaús, não fugiremos mais de Jerusalém, lugar da cruz e da glória, mas, abraçando a cruz, experimentaremos que esta nos leva à gloriosa experiência do Ressuscitado no meio de nós!

 TESTEMUNHO
Dias atrás, quando saía do trabalho, olhei para uma das professoras e senti vontade de dar a Palavra do Mês(de setembro) para ela, mas pensei que seria loucura, por não ter proximidade e nem saber de que religião era. O desejo de entregar-lhe a Palavra, porém, persistiu. Ainda relutante, aproximei-me e falei que queria deixar-lhe a Palavra que é o que vivíamos todo mês na Comunidade. Na hora, ela disse: “É Jesus mesmo!”, e, com os olhos cheios de lágrimas, partilhou que estava com a mãe internada na UTI e não tinha mais de onde tirar focas. Partilhamos mais algumas coisas, mas o fato é que pude ver ali que, na partilha reconhecemos Jesus.
Se, cedendo ao meu receio, eu tivesse ficado com a Palavra, nosso alimento, nem ela nem eu reconheceríamos Jesus, mas na partilha Jesus se fez presente e o reconhecemos. E o Ressuscitado foi como um bálsamo para o coração daquela professora, que sofria muito.
Inês – AIM-Salto (SP)


Pe. João Henrique

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Celebração da festa de todos os santos!

No dia 1º de novembro, a Igreja celebra a festa de Todos os Santos. Segundo a tradição, ela foi colocada neste dia, logo após 31 de outubro, porque que os celtas ingleses - pagãos -, celebravam as bruxas e os espíritos que vinham se alimentar e assustar as pessoas nesta noite (Halloween).  
Imagem de DestaqueNesse dia, a Igreja militante (que luta na Terra) honra a Igreja triunfante do Céu “celebrando, numa única solenidade, todos os Santos” – como diz o sacerdote na oração da Missa – para render homenagem àquela multidão de Santos que povoam o Reino dos Céus, que São João viu no Apocalipse: “Ouvi, então, o número dos assinalados: cento e quarenta e quatro mil assinalados, de toda tribo dos filhos de Israel. Depois disso, vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua: conservavam-se em pé diante do trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão". "Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro.” (Ap 7,4-14)
Esta imensa multidão de 144 mil, que está diante do Cordeiro, compreende todos os servos de Deus, aos quais a Igreja canonizou através da decisão infalível de algum Papa, e todos aqueles, incontáveis, que conseguiram a salvação, e que desfrutam da visão beatífica de Deus. Lá “eles intercedem por nós sem cessar”, diz uma de nossas Orações Eucarísticas. Por isso, a Igreja recomenda que os pais ponham nomes de Santos em seus filhos.
Esses 144 mil significam uma grande multidão (12 x 12 x 1000). O número doze e o número mil significavam para os judeus antigos plenitude, perfeição e abundância; não é um valor meramente aritmético, mas simbólico. A Igreja já canonizou mais de 20 mil santos, mas há muito mais que isto no Céu. No livro 'Relação dos Santos e Beatos da Igreja', eu pude relacionar, de várias fontes, quase 5mil dos mais importantes; e os coloquei em ordem alfabética.
A "Lúmen Gentium" do Vaticano II lembra que: "Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós junto ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por seguinte, pela fraterna solicitude deles, a nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio” (LG 49) (§956).
Na hora da morte, São Domingos de Gusmão dizia a seus frades: “Não choreis! Ser-vos-ei mais útil após a minha morte e ajudar-vos-ei mais eficazmente do que durante a minha vida”. E Santa Teresinha confirmava este ensino dizendo: “Passarei meu céu fazendo bem na terra”.
O nosso Catecismo diz que: “Na oração, a Igreja peregrina é associada à dos santos, cuja intercessão solicita” (§2692).
A marca dos santos são as bem–aventuranças que Jesus proclamou no Sermão da Montanha; por isso, este trecho do Evangelho de São Mateus (5,1ss) é lido nesta Missa. Os santos viveram todas as virtudes e, por isso, são exemplos de como seguir Jesus Cristo. Deus prometeu dar a eterna bem-aventurança aos pobres no espírito, aos mansos, aos que sofrem e aos que têm fome e sede de justiça, aos misericordiosos, aos puros de coração, aos pacíficos, aos perseguidos por causa da justiça e a todos os que recebem o ultraje da calúnia, da maledicência, da ofensa pública e da humilhação.
Esta 'Solenidade de Todos os Santos' vem do século IV. Em Antioquia, celebrava-se uma festa por todos os mártires no primeiro domingo depois de Pentecostes. A celebração foi introduzida em Roma, na mesma data, no século VI, e cem anos após era fixada no dia 13 de maio pelo papa Bonifácio IV, em concomitância com o dia da dedicação do “Panteon” dos deuses romanos a Nossa Senhora e a todos os mártires. No ano de 835, esta celebração foi transferida pelo papa Gregório IV para 1º de novembro.
Cada um de nós é chamado a ser santo. Disse o Concilio Vaticano II que: “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade” (Lg 40). Todos são chamados à santidade: “Deveis ser perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48): “Com o fim de conseguir esta perfeição, façam os fiéis uso das forças recebidas (…) cumprindo em tudo a vontade do Pai, se dediquem inteiramente à glória de Deus e ao serviço do próximo. Assim, a santidade do povo de Deus se expandirá em abundantes frutos, como se demonstra luminosamente na história da Igreja pela vida de tantos santos” (LG 40).
O caminho da perfeição passa pela cruz. Não existe santidade sem renúncia e sem combate espiritual (cf. 2Tm 4). O progresso espiritual da oração, mortificação, vida sacramental, meditação, luta contra si mesmo; é isto que nos leva gradualmente a viver na paz e na alegria das bem-aventuranças. Disse São Gregório de Nissa (†340) que: “Aquele que vai subindo jamais cessa de ir progredindo de começo em começo por começos que não têm fim. Aquele que sobe jamais cessa de desejar aquilo que já conhece” (Hom. in Cant. 8).